Quando por acaso me quiser
lembra de me amar em silêncio.
Não engana a ti com palavras.
Lembra de querer-me
assim: pedaço de mim. Jamais me deseje inteiro,
que o amor é medida incerta.
Quando por fim descobrir
que teu rosto faz casa em meus braços,
vem morar em mim devagar.
Não se afobe.
Não faça tropeçar o coração.
Ajeita o rosto, aquieta a alma.
Quando me amar, seja como
perfume em mim — e ao morrer de cada dia
te perderei ao vento.
Não pergunte. O amor não exigirá resposta.
Então, quando enfim não existir sempre,
te amarei. Tão quieto como um pôr-do-sol.
(da gaveta)
Muito bom!
ResponderExcluirQue história é essa de comentário visível depois de ser aprovado? Que ditadura é essa?! Nanana...
ResponderExcluirNão me canso de reler
ResponderExcluir:)
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